domingo, 9 de novembro de 2014

Novembro de 2014 - Mo Yan


“Existem momentos vertiginosos na vida, em que vemos tudo com clareza, sentimos a própria força, as possibilidades, vemos a condição ante a qual éramos medrosos ou fracos. São os momentos de mudança. 
Essas coisas chegam sem aviso como a morte e a conversão.” 
De Verdade, Sándor Márai

"Existen momentos vertiginosos en la vida, en que vemos todo con claridad, sentimos la propia fuerza, las posibilidades, vemos la condici{on ante la cual éramos miedosos o débiles. Son momentos de mudanza. 

Estas cosas llegan sin aviso como la muerte o la conversión."
La mujer justa, Sándor Márai


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Queridos leitores:

Obrigada pelo carinho e por ter-me acompanhado nesta 

incrível maratona de leituras que durou 6 anos. 
Volto para minha terra com o coração contente por ter conhecido cada um de vocês. 
O grupo continuará se reunindo em 2015, para mais informação: entrar em contato com Cecilia e Patrícia no facebook.




Queridos lectores:

Gracias por el cariño y por haberme acompañado en esta increíble maraton de lecturas que duró 6 años. Vuelvo a mi tierra con el corazón contento por haber conocido a cada uno de ustedes. 

El grupo continuará reuniéndose en el 2015, para más información: comunicarse con Cecilia y Patricia por facebook.
https://www.facebook.com/groups/1537481239838388/



Beijos e abraços!
Gabriela
 



Encontro nro.: 73 - 25/11/2014













MUDANÇA / CAMBIOS




do escritor, 

Prêmio Nobel 
de Literatura 2012:


Mo Yan

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Outubro de 2014 - Valter Hugo Mãe


PARABÉNS QUERIDOS LEITORES!


Comemoramos 6 anos de existência do
Nosso Clube de leitura!

Quem de nós teria adivinhado, 
lá atrás, em setembro de 2008, 
quando criamos o grupo, com Andréa, 
que esta maratona de leituras 
iria durar tanto tempo? 

Os anos voam... 
Nesse tempo lemos juntos mais de 70 livros, 
além de muitos contos, poemas e crônicas.

OBRIGADA A TODOS OS AMIGOS QUE NOS ACOMPANHAM DESDE SEMPRE!











Encontro n°72, 28/10/2014



 Primeiro encontro: "Memórias Póstumas de Brás Cubas", Machado de Assis, 18/11/2008.





“se pudesse, esquecia-se de ser emotivo, gostava de acreditar que a vida podia existir apenas como para uma máquina de trabalho perfeita, incumbida de uma tarefa muito definida, com erro reduzido e já previsto, e com isso atender ao mais certeiro objetivo, enviar algum dinheiro para a família na ucrânia, e nem pensar muito nisso e nunca dramatizar a questão. depositar o dinheiro, saber que seria levantado lá tão longe, e mais nada, pensar no ato como um ofício a mais, um item no seus afazeres, retirar daí a felicidade das máquinas, uma espécie de continuo funcionamento sem grandes avarias ou interrupções. a felicidade das máquinas, para não sentir senão através do alcance constante de cada meta, sempre tão definida e cumprida quanto seria de esperar de si.” 
O Apocalipse dos trabalhadores, Valter Hugo Mãe


Valter Hugo Mãe



Nosso Clube de Leitura esteve com ele na Pauliceia Literária 2013:






terça-feira, 16 de setembro de 2014

Setembro de 2014 - Ian Mc Ewan




Encontro n° 70, 30/9/2014.



AMSTERDAM 




“No seu canto da zona oeste de Londres e ao cumprir as rotinas diárias em que não dava muita atenção ao que existia à sua volta, era fácil para Clive imaginar a civilização como o somatório de todas as artes, juntamente com o design de qualidade, boas comidas, bons vinhos e coisas do gênero. Mas agora ela parecia ser o que realmente era – quilômetros quadrados de casas modernas e ordinárias cujo principal propósito consistia em sustentar as antenas de TV; fábricas produzindo coisas sem valor para serem anunciadas nas televisões; e, em lúgubres pátios, caminhões fazendo filas para distribuí-las; fora disso, estradas e a tirania do tráfego. Parecia a manhã seguinte de uma festa da pesada. Ninguém gostaria que fosse assim, mas ninguém fora consultado. Ninguém o planejara, mas a maioria das pessoas tinha de viver ali. Vendo aquilo quilômetros após quilômetros, quem poderia imaginar o que eram a bondade e a imaginação, quem poderia imaginar que Purcell ou Britem, Shakespeare ou Milton jamais tivessem existido? Depois que o trem ganhou velocidade e se afastou mais e mais de Londres, ocasionalmente o campo surgia e, com ele, vestígios de beleza, ou a memória dela, até que segundos depois o encanto se dissolvia quando um rio virava um canal com margens de concreto ou se via uma imensa plantação sem sebes e sem árvores. E haja estradas, novas estradas se insinuando sem cessar, sem pejo, como se a única coisa importante fosse ir de um lugar para outro. No que concernia ao bem-estar de qualquer outra forma de vida na Terra, o projeto humano não era apenas um fracasso, mas um erro desde o começo.” Amsterdam, Ian McEwan


Ian McEwan