terça-feira, 3 de novembro de 2009

Novembro de 2009 - Mario Vargas Llosa

Travessuras da menina má



Travesuras de la niña mala

Encontro: 24 de novembro


Mario Vargas Llosa conta a história de Ricardo, um peruano expatriado, apaixonado por uma mulher camaleônica, sem nome, que o enlouquece.
Seguimos as travessuras da “chilenita” (e todas suas personagens: Lily, Camarada Arlette, Madame Robert Arnoux, Mrs. Richardson e Kuriko) por Lima, Paris, Londres, Tóquio e Madrid.

Éramos 16 discutindo, rindo e pensando sobre o livro.
Com a voz do tio Ataulfo conhecemos um pedaço da história do Peru (o Movimiento de Izquierda Revolucionário, a decadência econômica e social do país, a ditadura militar, o nascimento do grupo guerrilheiro Sendero Luminoso) e também algumas transformações sociais no mundo, como o movimento hippie, os Skin Heads, a música dos Beatles, os Rolling Stones etc. Ángela, obrigada por ter vindo e nos contar tantas coisas interessantes sobre sua terra.

Gostamos do capítulo do menino sem voz (Yilal) e ficamos impressionados com o relacionamento de Kuriko com Fukuda.
A Myriam trouxe uma reflexão sobre o livro da jornalista Alessandra Alves:
"Passei, então, a ver a menina má não mais como a personificação de uma paixão dilacerada, mas também como uma alegoria do próprio Peru na vida do autor. Ele se afasta dela, vai morar na Europa, mas ela permanece vívida em sua lembrança, e o segue, onde quer que ele esteja - Paris, Londres, Tóquio, Madri. Pois esta não é a referência habitual de todo expatriado? Sentir-se estrangeiro em toda parte, retomando a todo o tempo sua origem? E mais ainda: ao ver a menina má (o Peru?) entregue nas mãos de um japonês sádico (Fujimori?), não está Vargas Llosa purgando seu próprio inconformismo de ver sua garota (seu país?) entregando-se voluntariamente (pela força das urnas?) a alguém que só se compraz em maltratá-la?”
Mario Vargas Llosa nos fala de um amor forte, apaixonado que, apesar de não ser correspondido da forma que Ricardo gostaria, nunca morre.



Um encontro de muita conversa e troca de opiniões, muitas dúvidas, nem tantas certezas:
- é realmente amor o que Ricardo sente pela menina má?
- existe amor doente, ou o que existe é um relacionamento doente aos olhos da sociedade burguesa?
- é medíocre a vida de alguém que, ainda que com poucos desejos e ambições, tenha, à sua maneira, conseguido realizá-los ?

“Para mim a felicidade era tê-la e viver em Paris."



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Comentarios en español:

Fue un encuentro repleto de opiniones, debates y dudas:
¿Es amor lo que siente Ricardo por la niña mala?
¿Existe un amor enfermo o es la relación enferma bajo los ojos de una sociedad burguesa?
¿Es mediocre la vida de alguien que aún con pocos deseos y ambiciones haya podido realizarse?

"Para mí la felicidad era tenerla a ella y vivir en París."


Mario Vargas Llosa cuenta la historia de Ricardo, um peruano expatriado, por uma mujer camaleônica, sin nombre, que lo vuelve loco.
Bajo la voz del tío Ataulfo conocimos un pedazo de la historia de Perú: el Movimiento de Izquierda Revolucionario, la decadencia económica e social, la dictadura militar, el nacimiento del grupo guerrillero Sendero Luminoso y también, algunas transformaciones sociales en el mundo cómo el movimiento hippie, los Skin Heads, la música de los Beatles, los Rolling Stones, etc.
Seguimos las travesuras de “la chilenita” (y todas sus versiones: Lily, Camarada Arlette, Madame Robert Arnoux, Mrs. Richardson e Kuriko) por Lima, París, Londres, Tokio y Madrid.
Nos gustó el capítulo del niño sin voz y nos impresionamos con la relación de Kuriko y Fukuda.

Leímos una interesante reflexión sobre el libro de la periodista brasilera, Marcela Alves, en la que se compara a la niña mala con el propio Perú en la vida del autor. Él se aleja de ella (su país) para mudarse a Europa, pero ella siempre está presente en sus recuerdos y lo sigue por donde él vaya. (Como sucede en la vida de los expatriados).
Al ver a la niña mala (¿Perú?) en manos de un japonés sádico (¿Fujimori?), ¿no estará Vargas Llosa, purgando su inconformismo de ver a su mujer (¿su país?) siendo entregada voluntariamente (¿por la fuerza de las urnas?) a alguien que solo se complace en maltratarla?

Mario Vargas Llosa nos cuenta una historia de amor fuerte, apasionada que, a pesar de no haber sido correspondida como él hubiese querido, nunca muere.


Mario Vargas Llosa nació en 1936, en Arequipa, Perú. Es considerado unos de los escritores y ensayistas más importantes de Latinoamérica. En el año 1990 participa como candidato a la presidencia de la República por el Frente Democrático-FREDEMO. Luego de dos peleados procesos electorales (primera y segunda vuelta), pierde las elecciones y regresa a Londres, donde retoma su actividad literaria. La novela de este mes fue publicada en 2006. Para conocer la biografía completa y todos los premios que ha recibido a lo largo de su carrera:
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Frases do livro:
“as garotas de Miraflores sentiam uma fascinação pelas chilenitas igual à que a cobra tem pelo passarinho ao hipnotizá-lo antes de engoli-lo, o pecador pela santa, o diabo pelo anjo."
"...las chicas de Miraflores sentían por las chilenitas la fascinación que ejerce sobre el pajarito la cobra que lo hipnotiza antes de tragárselo, la pecadora sobre la santa, el diablo sobre el ángel." (Capítulo 1)


"...- eu também acabava de fazer 15 anos -, começou para mim a vida real, aquela que discrimina os castelos no ar, miragens e fábulas, da crua realidade."
"....-yo acababa de cumplir 15 años también- comenzó para mí la vida de verdad, la que divorcia los castillos en el aire, los espejismos y las fábulas, de la cruda realidad." (Cap. 1)


"La muerte de la tía Alberta me dejó hecho una noche muchos días." (Cap. 2)

"O dinheiro dá segurança, proteção, permite aproveitar a vida sem se preocupar com o amanhã. É a única felicidade que se pode apalpar".
"El dinero da seguridad, te defiende, te permite gozar a fondo de la vida sin preocuparte por el mañana. La única felicidad que se puede tocar." (Cap. 2)


"...fui saindo pouco a pouco da crise em que o desaparecimento da ex-chilenita, ex-guerrilheira, ex-madame Arnoux me deixara. Como se chamaria agora? Que personalidade, que nome, que história havia adotado nessa nova etapa de sua vida? "
"...fui saliendo poco a poco de la crisis en que me dejó la desaparición de la ex chilenita, la ex guerrillera, la ex madame Arnoux. ¿Cómo se llamaba ahora?¿Qué personalidad, qué nombre, qué historia había adoptado en esta nueva etapa de su vida?" (Cap 2)


"Ambos tínhamos decidido que nunca voltaríamos a viver nos nossos países, pois tanto eu no Peru, como ele na Turquia, certamente nos sentíramos mais estrangeiros que na França, onde, no entanto, também nos sentíamos forasteiros..."
"Los dos nos habíamos dicho que nunca volveríamos a vivir en nuestros países, pues yo en el Perú y él en Turquía nos hallaríamos seguramente más extranjeros que en Francia, donde, sin embargo, nos sentíamos también forasteros." (Cap. 4)




Lirys nos leu uma poesia do brasileiro Paulo Leminski (1944-1989):

Bem no fundo
No fundo, no fundo,
Bem lá no fundo,
A gente gostaria
De ver nossos problemas
Resolvidos por decreto.

A partir desta data,
Aquela mágoa sem remédio
É considerada nula,
E sobre ela - silêncio perpétuo.

Extinto por lei todo remorso
Maldito seja quem olhar para trás
Lá pra trás não há nada,
E nada mais.

Mas problemas não se resolvem,
Problemas têm família grande,
E aos domingos saem todos a passear,
O problema, sua senhora
E outros pequenos probleminhas.

Nos emocionamos também com uma poesia do francês
 Charles Baudelaire (1821-1867):





As flores do mal - Spleen e Ideal ~
tradução de Jamil Almansur Haddad

II - O Albatroz

Às vezes, por folgar, os homens da equipagem
Pegam de um albatroz, enorme ave do mar,
Que segue – companheiro indolente de viagem –
O navio no abismo amargo a deslizar.

E por sobre o convés, mal estendido apenas,
O imperador do azul, canhestro e envergonhado,
Asas que enchem de dó, grandes e de alvas penas,
Eis que deixa arrastar como remos ao lado.

O alado viajor tomba como num limbo!
Hoje é cômico e feio, ontem tanto agradava!
Um ao seu bico leva o irritante cachimbo,
Outro imita a coxear o enfermo que voava!

O Poeta é semelhante ao príncipe do céu
Que do arqueiro se ri e da tormenta no ar;
Exilado na terra e em meio do escarcéu,
As asas de gigante impedem-no de andar.

Extraído de http://www.ufrgs.br/proin/versao_2




MARIO VARGAS LLOSA

Mario Vargas Llosa nasceu em 1936, em Arequipa, Peru. É um dos escritores e ensaístas mais importantes da América Latina. O romance que estamos lendo foi publicado no ano de 2006. 
Para conhecer a biografia completa e todos os prêmios que o escritor já recebeu ao longo de sua vasta obra: http://www.mvargasllosa.com/





Uma ótima leitura a todos!

Esperamos sus comentarios también en español!

Gabriela e Andréa

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 Notícias do mês
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URUPÊS encadernação e coleção Monteiro Lobato

Dia 3 de dezembro, pela manhã, faremos uma visita ao ateliê de

Ricardo, da Urupês.

Conheceremos sua coleção de Monteiro Lobato e seu trabalho de restauro e encadernação de livros.

Quem quiser nos acompanhar entre em contato!

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Virada Cultural

 no fim de semana de 28 de novembro:

35 horas de festa na Livraria Cultura!!

Virada Cultural - clique aqui

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"O Estado de São Paulo", 25 de outubro de 2009

Literatura aprimora formação de médicos

"Como se posicionar diante da dor? O que é o arrependimento? Questões assim reúnem um grupo de 30 profissionais de saúde todas as sextas-feiras na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Uma obra de literatura universal, lida previamente por todos os alunos, dá a pauta dos diálogos. Médicos, universitários, pós-graduandos, psicólogos, fonoaudiólogos e até funcionários administrativos investigam sentimentos, projetos e reflexões dos personagens.
Os participantes organizam uma roda e todos podem falar. O encontro já recebeu um nome: laboratório de humanidades.
No último semestre, o laboratório de humanidades foi reconhecido como disciplina da pós-graduação, mas continua aberto para qualquer alunos, até mesmo para quem não trabalha ou estuda na Unifesp."


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Em 3 de novembro, Ivania lançou seu livro

A importância de ser Mary

na livraria Cultura do Shopping Villa Lobos.




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Milton Hatoum escreveu para o Nosso Clube de Leitura

um dos presentes de aniversário do clube!


--- On Wed, 10/21/09, Milton wrote:


Hola, Gabriela
Gracias por tu amable e-mail. Gostei dos comentários sobre o Órfãos, das suas anotações da Casa do Saber e também da foto. Espero que os participantes do Clube de Leitura leiam com prazer os outros romances
Não é preciso usar "o senhor". Puedes usar "tu" o "vos", es igual.
Te envio uma crônica que publiquei no Caderno 2 (Estadão), acaso no la hayas leído.
Un abrazo,
Milton


Leitores de Porto Alegre e uma bailarina no ar
Crônica publicada no Caderno 2 (Estadão) - 2 de outubro de 2009
http://www.blogdogaleno.com.br/texto_ler.php?id=6429&secao=25

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Para dezembro,
"As Brasas"
de Sándor Márai
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15 comentários:

  1. Oi Gabriela! Prazer Andréa!
    Meu nome é Daniela e faço um curso na Casa do Saber com a Gabriela... ela me apresentou esse espaço de vocês, o qual gostei muito - inclusive já coloquei como indicação no meu Blog para que meus amigos tb acessem.
    Parabéns! É sempre bom ter um (bom) lugar pra discutir literatura!
    Aguardo ANSIOSAMENTE o texto sobre a menina má do Vargas Llosa!!!
    Beijão!
    Daniela

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  2. Olá, Daniela.

    Seja bem-vinda ao espaço do Nosso Clube de Leitura!
    Obrigada pela indicação que fez em seu blog. Indique aqui o seu link, para que todos possam também acessá-lo.

    Quanto ao Vargas Llosa, vou pela página 120, e adorando!!! O texto flui muito bem, o autor faz com que viajemos pelas cidades narradas - rememorei Lima e Paris, agora estou em Londres pela primeira vez na vida! E a mistura de realidade e ficção torna possível compreender um pouco mais da história de toda uma época e geração.

    Bjs,
    Andréa

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  3. Olá, todos e todas!

    Como anda a leitura?
    Por onde viajam agora?

    Escrevam!!
    Bjs,
    Andréa

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  4. Olá Daniela,
    Copio aqui teu blog para que todos te visitem. Acho que voce escreve lindo!

    http://www.no-presente.blogspot.com/

    Nos vemos a semana proxima! Estou adorando nosso curso de contistas!
    Um abraço!
    Gabriela

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  5. Andre:
    Eu já pasei por Perú y agora estou disfrutando de Paris!!! Vou pelo começo do livro e a leitura flui rapidamente!
    Bjs, Gabriela

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  6. Gaby:

    Lo prometido es deuda y aqui estoy....
    Leí anticipadamente las "Travesuras de la niña mala" de mi compatriota MVLL y mantengo lo dicho: esa niña es mala mesmo !!!(como lo diríamos en el portuñol de Alphaville) pero como pecas , pagas ....las vueltas de la vida le cobran a la niña hasta la última de sus maldades. Ahora con respecto al niño bueno, Ricardito podria decir que si no fuera porque esta taaan enamorado, podria ser tambien un niño tonto, pero para él el amor no sólo es ciego, como dicen por ahi, sino sordo, mudo y cojo!!! soportar tanto!!! en fin su amor prevalece y termina como comenzó.... junto a su adorada niña mala. Un poco chocante en algunos tramos, pero finalmente, en mi humilde opinión, entretenida y ágil de leer.

    Recuerda los libros que conversamos:

    Los niños del Brasil de Ira Levin
    El Caballo de Troya de J. J. Benitez
    y por favor no dejemos de leer:
    "Nosotras que nos queremos tanto" de la chilena Marcela Serrano, prometo que van a adorar!!!

    Saludos a Andrea, felicidades por el Aniversario y nos vemos pronto!!

    Un beso,

    Angela

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  7. Angela, Gracias por tu comentario.
    Vamos a tener en cuenta los libros que nos recomendás para futuras votaciones, especialmente el de Marcela Serrano.
    Recién estoy en los comienzos de esta novela atrapante, voy por la página 96.
    Me divierten mucho las andanzas de la niña mala alias la chilenita, Lily, camarada Arlette y madame Arnoux!!! Ni quiero imaginar cuántos otros nombres va a tener!
    Un saludo y sigamos leyendo!
    Gaby

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  8. Acabei o livro.
    Devo confessar que, mais do que a maldade da menina (sua moral talvez fosse um tanto deturpada, mas já conheci gente pior...), me chamou a atenção o amor de Ricardo pela protagonista. Lembra até o Aguilar, de Delírio, pela devoção à mulher.
    Será mesmo amor, ou Freud teria alguma outra explicação?

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  9. Pensando ainda na menina má, e fazendo um paralelo com as atitudes de Balram - o Tigre Branco - e as discussões geradas no encontro do livro de Aravind Adiga, a questão que não se quer calar é "até que ponto os fins justificam os meios?"

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  10. Adorei nosso encontro sobre o livro a menina ma, achei interessante como alguns fizeram associaçoes com conhecidos,muito interessante. Voce talvez nåo possa mudar o mundo mais um livro pode mudar o seu mundo bjs pat

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  11. Eu também adorei o encontro de ontem!
    Duas reflexões ficaram pulando na minha cabeça de todo o conversado:
    - Existe um amor doente? Penso que amor é um sentimento único e que doente pode ser um relacionamento, mas o AMOR dele para com ela (a protagonista, sem nome, do nosso romance) foi um verdadeiro e apaixonado amor que perdurou toda uma vida.
    - A vida dele era medíocre? Penso que nenhuma existência pode ser medíocre...
    Obrigada por nos escrever, Patrícia!
    Esperamos por mais comentarios!!
    Um abraço para todos, Gabriela =)
    ................
    Me encantó la reunión de ayer! Me quedé pensando en 2 refelxiones que surgieron:
    Puede haber un amor enfermo? Pienso que el amor es un sentimiento y que una relación puede ser enferma, pero el AMOR con todas las letras de Ricardo por ella era verdadero, apasionado y duró toda una vida!
    Cuando nos preguntamos si la vida de él era mediocre...me quedé pensando que ninguna existencia ser mediocre...
    Ustedes qué piensan?
    Un abrazo! Esperamos sus comentarios!
    Gabriela

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  12. Resumo da reunião de ontem: muita conversa interessante, para fazer pensar!!

    Patricia, também achei bem profundo poder relacionar o livro com os casos reais. A realidade pode ser mais louca do que imaginamos.

    Gaby, concordo com você, doente talvez fosse a relação - pelo menos aos nossos olhos. Mas não saberia definir o amor dele por ela senão como amor, e de uma vida inteira!

    Falamos sobre o fato da menina má não ter voz no livro, que não pudemos saber realmente o que pensa, porém o que acham de sua frase no capítulo II: "Eu nunca estarei satisfeita com o que tenho. Sempre vou querer mais."

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  13. Oi meninas,
    esse livro é muito dinâmico mesmo, a gente viaja junto. O que mais me chamou a atenção foi a passividade do protagonista... corrobora um pouco a alusão feita pela Myriam (de que o relacionamento de ambos seria um pastiche da história do Peru) - não tinha pensado nisso... muito interessante!
    Ei Gabi, me empresta seu "Tigre Branco"? Não estou podendo gastar com livro, por ora, e estou BEM curiosa pra lê-lo.
    Besos y hasta Miércoles!

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  14. Olá Dani!
    Te empresto sim o Tigre Branco. Penso que voce vai gostar desse livro!
    Na quarta te o dou!
    Um abraço! Gabriela

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  15. Maravilha conhecer a proposta do clube de leitura de vocês.Atualmente coordeno um clube de leitura com 170 participantes em minha cidade com rodas literárias entre este.Sou estudante de espanhol e é muito bom ter os dois idiomas para ler neste espaço. Agradável espaço e a discusão das leituras são muito significativas. Saudações literárias .

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