quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Dezembro 2011 - ALBERT CAMUS

O estrangeiro / El extranjero

Encontro n° 38 / Último encuentro del año.




O estrangeiro é um romance curto, provocador, de leitura ágil.
Foi publicado em 1942.
Descrevemos ao Sr. Meursault como um homem genuíno com ele mesmo, que não precisa se justificar para agradar ninguém.
Desconectado das emoções, vazio, indiferente e sincero.
Sem paixão, sem arrependimentos, nem culpa. Um estrangeiro na sua própria vida. Um sociopata. Alguém que não dá valor a nada.

El extranjero es una novela corta, provocadora, de lectura ágil.
Fue publicada en 1942.
Describimos al Sr. Meursault como un hombre genuino con él mismo, que no precisa justificarse para agradar a nadie. Desconectado de las emociones, vacío, indiferente y sincero.
Sin pasión, sin arrepentimientos, ni culpa.
Un extranjero en su propia vida. Un sociópata. Alguien que no le da valor a nada.


Albert Camus reflete sobre a condição humana, fala-nos da angústia da nossa existência e do vazio que se instalou na sociedade com as guerras mundiais.
Com sua filosofia do absurdo planteia que a vida é insignificante,
que não tem mais valor do que o que nós lhe criamos.

Albert Camus reflexiona sobre la condición humana, nos habla de la angustia de nuestra existencia
 y del vacío que se instaló en la sociedad con las guerras mundiales.
Con su filosofía del absurdo plantea que la vida es insignificante,
que no tiene más valor que el que nosotros le creamos.
 
Algumas questões que surgiram durante o encontro:
Como damos sentido à vida?
Por que temos que lhe dar um significado?
Onde há mais niilismo: ao negar os valores ou ao negar o real em nome de valores ideais?
O Sr. Meursault incomoda porque mostra o vazio da sociedade?
Quanto pesou a falta de lágrimas durante o velório e o enterro da mãe no julgamento do assassinato?

Três horas de papo foram poucas para fechar o debate que gerou o livro!


Nos preguntamos:
¿Cómo le damos sentido a la vida? ¿Por qué le tenemos que dar un significado?
¿Adonde hay más nihilismo: al negar los valores o al negar lo real en nombre de valores ideales?
¿El Sr. Meursault incomoda porque muestra el vacío de la sociedad?
¿Cuánto pesó la falta de lágrimas durante el velorio y el entierro de la madre en el juicio del asesinato?

¡Tres horas de charla fueron pocas para cerrar el debate que generó el libro!


Frases:

“Nos primeiros dias de asilo chorava muitas vezes. Mas era por causa do hábito. Ao fim de alguns meses teria chorado se a tirassem de lá, tudo devido ao hábito. Foi um pouco por isto que no último ano quase não fui visitá-la. E também porque a visita me tirava o domingo, sem contar o esforço para ir até o ónibus, pegar as passagens e fazer duas horas de viagem.”

“Durante los primeros días que estuvo en el asilo lloraba a menudo. Pero era por la  fuerza de la costumbre. Al cabo de unos meses hubiera llorado si se la hubiera retirado del asilo, siempre por la fuerza de la costumbre.Un poco por eso, en el último año casi no fui a verla. Y también porque me quitaba el domingo, sin contar el esfuerzo de ir hasta el bus, tomar los billetes y  hacer dos horas de camino.”

“Ao saírem, e para grande espanto meu, vieram todos apertar-me a mão como se esta noite, em que não havíamos trocado uma só palavra, tivesse aumentado nossa intimidade.”

“Al salir, y para mi gran espanto, vinieron todos a apretarme la mano como si esta noche, en que no habíamos intercambiado ni una palabra, hubiese aumentado nuestra intimidad.” 


“Pensei que passara o domingo, que mamãe agora já estava enterrada, que ia retomar o trabalho e que, afinal, nada mudara.”

“Pensé que después de todo era un domingo de menos, que mamá estaba ahora enterrada, que iba a reanudar el trabajo y que, en resumen, nada había cambiado.”


“Marie veio buscar-me e perguntou se eu queria casar-me com ela. Disse que tanto fazia, mas que se ela queria, poderíamos nos casar. Quis então saber se eu a amava. Respondi, como aliás já respondera uma vez, que isso nada queria dizer, mas que não a amava.”

“Maria vino a buscarme por la tarde y me preguntó si quería casarme con ella. Dije que me era indiferente y que podríamos hacerlo si lo quería. Entonces quiso saber si la amaba. Conteste, como ya lo había hecho otra vez, que no significaba nada, pero que sin duda no la amaba.”


“Sacudi o suor e o sol. Comprendi que destruíra o equilíbrio do dia, o silêncio excepcional de uma praia onde havia sido feliz. Então atirei quatro vezes ainda num corpo inerte em que as balas se enterravam sem que se desse por isso. E era como se desse quatro batidas secas na porta da desgraça.”

“Sacudí el sudor y el sol. Comprendí que había destruído el equilíbrio del día, el silencio excepcional de una playa en la que había sido feliz. Entonces tiré aún cuatro veces sobre un cuerpo inerte en el que las balas se hundían sin que se notara. Y era como cuatro breves golpes que diera en la puerta de la desgracia.” 


“Mas todos sabem que a vida não vale a pena ser vivida. No fundo, não ignorava que tanto faz morrer aos trinta ou aos setenta anos, pois em qualquer dos casos outros homens e outras mulheres viverão, e isso durante milhares de anos. Afinal, nada mais claro. Hoje ou daqui a vinte anos, era sempre eu quem morria.”

“Pero todo el mundo sabe que la vida no vale la pena de ser vivida. En el fondo, no ignoraba que morir a los treinta años o a los setenta importa poco, pues naturalmente en ambos casos, otros hombres y otras mujeres vivian, y así durante miles de años. En suma, nada podía ser más claro. Ahora, o dentro de veinte años, era siempre yo quien moría.”



Albert Camus (1913-1960).
Escritor e filósofo francês nascido na Argélia.
Ganhador do Prêmio Nobel de literatura em 1957.
Escritor y folósofo francés nacido en Argelia.
Ganó el Premio Nobel de literatura en 1957.



Despedimos a nuestra querida amiga Myriam!
Obrigada por tantos bons momentos compartilhados!!


________________________________________________________

Noite de autógrafos de nossa amiga escritora
Denise Bondan
e seu livro "Anjo Desgarrado"

También tuvimos una noche especial de autógrafos!




________________________________________________________

Em 28 de dezembro, Cynthia, Luiz e Andréa foram assistir ao monólogo "O Estrangeiro", no SESC Santo Amaro. A interpretação que Guilherme Leme fez do livro foi mais do que aprovada. Recomendamos!


9 comentários:

  1. Excelente libro. Recomiendo también "La caída" del mismo autor

    ResponderExcluir
  2. Aujourd'hui maman est morte... esse livro foi marcante para mim. A biografia do Camus é muito interessante, porque fala muito de disciplina e processo de trabalho. Bjs

    ResponderExcluir
  3. Querida Andréa e queridas companheiras de tantas leituras,
    Não poderei estar com vcs. amanhã, mas antes mesmo de seu pedido já havia reservado este poema para oferecer a este nosso grupo tão especial.
    Em um de nossos últimos encontros fiz referência a este poeta grandioso, Thiago de Mello, com quem tive alguns contatos ao longo de minha vida profissional e agora, final de ano, tempo de reavivar os votos de esperança em um mundo melhor, tempo de refletir sobre os valores que prezamos, lembrei deste seu poema.
    Escrito logo que Thiago de Mello foi para o exílio, durante a ditadura militar, acredito em seu teor, como um canto de esperança atemporal.
    Desejo que ele embale as esperanças de todo este querido grupo neste Natal e Ano Novo.
    Um grande abraço,
    Eliane


    Thiago de Mello

    Os Estatutos do Homem (Ato Institucional Permanente)

    Artigo I
    Fica decretado que agora vale a verdade.
    agora vale a vida,
    e de mãos dadas,
    marcharemos todos pela vida verdadeira.

    Artigo II
    Fica decretado que todos os dias da semana,
    inclusive as terças-feiras mais cinzentas,
    têm direito a converter-se em manhãs de domingo.

    Artigo III
    Fica decretado que, a partir deste instante,
    haverá girassóis em todas as janelas,
    que os girassóis terão direito
    a abrir-se dentro da sombra;
    e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro,
    abertas para o verde onde cresce a esperança.

    Artigo IV
    Fica decretado que o homem
    não precisará nunca mais
    duvidar do homem.
    Que o homem confiará no homem
    como a palmeira confia no vento,
    como o vento confia no ar,
    como o ar confia no campo azul do céu.

    Parágrafo único:
    O homem, confiará no homem
    como um menino confia em outro menino.

    Artigo V
    Fica decretado que os homens
    estão livres do jugo da mentira.
    Nunca mais será preciso usar
    a couraça do silêncio
    nem a armadura de palavras.
    O homem se sentará à mesa
    com seu olhar limpo
    porque a verdade passará a ser servida
    antes da sobremesa.

    Artigo VI
    Fica estabelecida, durante dez séculos,
    a prática sonhada pelo profeta Isaías,
    e o lobo e o cordeiro pastarão juntos
    e a comida de ambos terá o mesmo gosto de aurora.
    Artigo VII
    Por decreto irrevogável fica estabelecido
    o reinado permanente da justiça e da claridade,
    e a alegria será uma bandeira generosa
    para sempre desfraldada na alma do povo.

    Artigo VIII
    Fica decretado que a maior dor
    sempre foi e será sempre
    não poder dar-se amor a quem se ama
    e saber que é a água
    que dá à planta o milagre da flor.

    Artigo IX
    Fica permitido que o pão de cada dia
    tenha no homem o sinal de seu suor.
    Mas que sobretudo tenha
    sempre o quente sabor da ternura.

    Artigo X
    Fica permitido a qualquer pessoa,
    qualquer hora da vida,
    uso do traje branco.

    Artigo XI < br />Fica decretado, por definição,
    que o homem é um animal que ama
    e que por isso é belo,
    muito mais belo que a estrela da manhã.

    Artigo XII
    Decreta-se que nada será obrigado
    nem proibido,
    tudo será permitido,
    inclusive brincar com os rinocerontes
    e caminhar pelas tardes
    com uma imensa begônia na lapela.

    Parágrafo único:
    Só uma coisa fica proibida:
    amar sem amor.

    Artigo XIII
    Fica decretado que o dinheiro
    não poderá nunca mais comprar
    o sol das manhãs vindouras.
    Expulso do grande baú do medo,
    o dinheiro se transformará em uma espada fraternal
    para defender o direito de cantar
    e a festa do dia que chegou.

    Artigo Final.
    Fica proibido o uso da palavra liberdade,
    a qual será suprimida dos dicionários
    e do pântano enganoso das bocas.
    A partir deste instante
    a liberdade será algo vivo e transparente
    como um fogo ou um rio,
    e a sua morada será sempre
    o coração do homem.


    Santiago do Chile, abril de 1964

    ResponderExcluir
  4. Oi, Gabriela, mando anexas duas crônicas para seu blog. Por favor, escolha a que você achar mais adequada. Não sei como inserir, por isso mando para você.

    Beijão
    Mirtes
    ......................
    Meu primeiro (e último) roubo
    A vez em que tirei escondido um carrinho de latão da loja de seu Garcia não conta. Eu só tinha 7 anos e não entendia bem por que aquilo era errado. Sabia que era, mas não percebia a razão. Afinal o carro não me interessava, eu só queria era arrancar as rodinhas, que tinham função mais importante do que fazer andar aquele brinquedo de menino. Quase todo mundo no grupo escolar já tinha uma. Colocada na boca, entre os lábios e os dentes e soprada com jeito, a rodinha emitia um apito agudo e engraçado. Era garantia de prestígio ter uma daquelas, e eu ainda podia negociar as outras três. Tudo certo, então, legítimo e decente. Tanto que não esperava a reação de meu pai quando contei na hora do jantar. Ele pegou a escova de roupa e, depois de um discurso emocionado, aplicou seis “escovadas” em cada uma das mãos que eu docilmente lhe estendia. Batia fraquinho, e eu só chorei mesmo acho que em solidariedade a ele, que tinha os olhos cheios de lágrimas. No dia seguinte, como eu previa, fiz sucesso na escola.
    Já o episódio do Mappin foi outra coisa, aquilo foi roubo mesmo. Eu não tinha saído para fazer compras, mas, passando em frente à loja, resolvi entrar. Subi até a seção feminina e, fuçando daqui e dali, dei com um vestido de malha, de alcinhas, uma graça. Peguei dois do mesmo tamanho, um amarelo e um lilás, e fui para o provador. O modelo era ótimo, justo no busto e caindo depois meio soltinho, a barra dançante, deixando o corpo livre e apenas sugerindo o contorno das curvas. Olhei de frente, de costas, de lado. Perfeito. Era de qualidade média, precinho camarada, resolvi levar um. O problema era decidir qual. O amarelo vai bem com minha pele, eu sei, mas o tom daquele lilás era lindo... Foi então que me ocorreu, de maneira tímida no início mas bem declarada depois, fazer o que na minha turma da contracultura contestadora (era 1974) se chamava de desapropriação. Aos meus ouvidos chegaram resmungos de desaprovação, que ignorei – eles vinham de muito longe, da minha avó, de meu pai, minha mãe, das freiras... Ora, o Mappin era dos ingleses, “esses colonialistas, imperialistas exploradores”. Em nome do terceiro mundo (e das alcinhas também, não nego), enfiei o vestido lilás dentro da bolsa, me arrumei, saí do provador, fui até o caixa e paguei o amarelo. Resolvi não ir logo embora e andar por ali com naturalidade. Vasculhei outras araras e depois desci para a seção masculina, no terceiro andar. E lá encontrei uma mulher que já tinha visto na outra seção. Pra todo lado que eu ia, lá estava ela. Duas coisas estranhas: não tinha bolsa (logo não era freguesa) e mastigava chiclete. Uma mulher de seus 60 anos mastigando chiclete (e fazendo bola), só podia ser disfarce. Meu coração disparou. Pra testar, fui à seção de utilidades domésticas, ela também. Jesus Maria José, e agora?
    Cheguei ao térreo, olhei rápido para trás, nada da mulher. Ufa, será, meu Deus? Mas ao colocar o pé na calçada da Xavier de Toledo, senti uma mão no meu ombro. Era ela. “Parece que a senhora esqueceu de passar no caixa. Vamos até o oitavo andar e resolvemos isso num instante, coisa simples.” Que vergonha! Se ainda fosse um livro de Sartre, ou Marcuse... Ou algo como remédio, comida... Eu a segui e pegamos o elevador, ela me sorrindo delicada e um tanto entediada. Lá no oitavo, deixou-me numa saleta apertada, onde duas datilógrafas faziam as fichas de umas 10 mulheres que tinham esquecido de passar no caixa. Tudo muito frio e burocrático. “Identidade, por favor. Endereço, telefone para contato.” E no final: “A senhora vai acertar o valor do vestido ou deseja deixá-lo conosco?” E eu, a honra desfeita em farelos, mas com ar de madame fazendo compras: “Prefiro levá-lo, moça, gostei muito da cor”.

    Mirtes Leal

    ResponderExcluir
  5. Olá Mirtes!!
    Eu gosto muito de suas crônicas!! Obrigada por envia-las! Escolhi a primeira porque a segunda ultrapassa a quantidade de carateres que o blog permite por comentário.
    Um abraço!!
    Gaby

    ResponderExcluir
  6. A prosa de Camus é seca e causa grande incômodo ao longo de sua narrativa.
    Mersault, o protagonista, incomoda com sua sinceridade, transparência, apatia silenciosa, sem revolta, apenas com a aceitação do absurdo que o cerca.Na verdade O ESTRANGEIRO não é o homem assassinado, e sim Mersault com sua visão única, desprovida de sentimentos, mostrando o absurdo do existir.
    Um questionamento perseguiu-me ao longo de toda a leitura: até que ponto nossas emoções não são sugeridas por pressões externas da sociedade?
    A obra deixa entrever o DESENCANTO do autor , proveniente das experiências vividas por ele,uma vez que nasceu numa família pobre cercada de miséria e guerras.O último parágrafo é brilhante. termina com a suposta condenação do réu, deixando no leitor uma insatisfação e um nó na garganta. É uma das maiores alegorias já criadas sobre o absurdo da existência humana.

    bjo

    Denise

    ResponderExcluir
  7. De Albert Camus les recomiendo leer "El primer hombre". Es autobiográfico. Muy fácil de leer.
    Mariana

    ResponderExcluir
  8. Te dejo este micro relato para el "club" y para el "amigo anónimo", por si te gusta y por si lo quieren leer...

    NO VUELVAS A IRTE
    Esa noche un tanto fría y quizás, demasiado calma, había salido a atropellar las sombras con su particular omnipresencia. Esa noche, para algunos, gélida de esperanzas ya guardadas, ofrecía una obstinada resistencia al desarrollo de todo su esplendor. Ella, la misma, la previsible, no irradiaba su magia sobre los objetos esparcidos al antojo de terceros. Ella, la misma, la soñadora ya ni siquiera cobijaba a los enamorados. No brindaba al poeta la tinta, ahora seca, que necesitaba aquél para desgranar sus versos. Esa noche, culpable de inspiraciones claudicadas, puntualmente esa noche, de vueltas de páginas…de punto final, ella, la segura promesa de instantes inolvidables, sentía en su interior el vacío flotante de quien se lanza al abismo.

    Esa noche, mientras se miraba sobre la superficie del distraído río y su imagen aparecía reflejada justo encima de la sombra del solitario puente, daba la impresión de querer arrojarse a lo más profundo del cauce. Esa noche, quizás ajena y desconocida, de empedrado resbaladizo y calles eternas sin esquinas; ella, la dueña de los momentos, no se movía. Esperaba y soñaba. Esperaba y sufría. Ella, quizás abatida, había decidido no caminar las veredas, no entregar su luz de plata color emoción, ni admitir sentimientos foráneos. No. Ya no. De haber podido hablar, sus mudos testigos hubieran asegurado que una lágrima, solitaria y amiga del rocío, se le había caído.

    En el ocaso de la noche, al filo de sus fuerzas, cuando las luces ganaban la escena y su laberíntico interior oscurecía su alma, tuvo un último arrebato de solitaria enamorada; ella, la vieja y sufrida luna, por fin gritó:

    -“¡Insensible y necio sol, aún sigo aquí. No vuelvas a irte ya sin mí!”
    Gustavo Quintana

    ResponderExcluir

Escriba su comentario, haga Click en NOME/URL (Nombre), detalle su nombre y gaha Click en PUBLICAR COMENTARIO.
Para deixar um comentário, após escrevê-lo, escolha a identidade NOME/URL, escreva seu nome e clique em PUBLICAR COMENTÁRIO.