quinta-feira, 19 de maio de 2011

Maio de 2011: IAN Mc EWAN



do escritor inglês:
Ian Mc Ewan



Um romance que fala do incontrolável, do mundo globalizado,
de como num segundo a vida pode girar 180 graus.
Ian McEwan nos convida a viver um sábado intenso na pele de Henry Perowne,
um neurocirurgião bem sucedido, dono de uma família feliz.
A gente entra na mente do protagonista e segue, minuto a minuto, cada um de seus pensamentos e sensações.
O livro toca em diversas temáticas interessantes como: as relações humanas, as doenças neurológicas, a guerra do Iraque, o poder dos meios de comunicação, as diferenças sociais. A literatura e a música ocupam um lugar importante dentro do romance. Daisy, a filha de Perowne, é escritora e Theo, o filho, é músico.
Una novela atrapante, que habla de lo incontrolable, del mundo globalizado,  de cómo en un segundo la vida puede dar un giro de 180 grados.
Ian McEwan nos invita a vivir un sábado intenso en la piel de Henry Perowne, un neurocirujano exitoso, dueño de una familia feliz. Entramos en la mente del protagonista y seguimos minuto a minuto, cada uno de sus pensamientos y sensaciones.
El libro abarca diversos temas apasionantes como: las relaciones humanas, las enfermedades neurológicas, la guerra de Irak, el poder de los medios de comunicación, las diferencias sociales.
La literatura y la música ocupan lugares importantes en la novela, Daisy, la hija de Perowne, es escritora y Theo, el hijo, es músico.
La construcción de los personajes es excelente.

As descrições são muito boas, chamou nossa atenção especialmente a da partida de squash jogada entre Perowne e seu amigo Jay, que durou aproximadamente 10 páginas.

Falamos da praça que ele observa da janela, a praça como um teatro onde são manifestadas as paixões e a vida privada.
Conversamos também sobre as imagens e símbolos que aparecem com força no texto, como: o BMW vermelho, o avião pegando fogo no ar, a multidão reunida a favor da paz, a porta da casa cheia de ferrolhos. É interessante o paralelo entre a vida de um individuo e a evolução das notícias do mundo que, no final, acabam afetando-o.
Perowne sente na música de seu filho certa frustração pessoal.
No encontro conversamos sobre nossa educação, sobre as barreiras que temos de vencer para sermos livres e alcançarmos a felicidade.
Las descripciones son muy buenas, nos llamó la atención especialmente la del juego de squash entre Perowne y su amigo Jay, de aprox. 10 páginas.
 Hablamos de la plaza, que él observa desde su ventana, la plaza como un teatro en el que se manifiestan las pasiones, la vida misma.
Conversamos también sobre las imágenes y símbolos que aparecen con fuerza en el texto como: el BMW rojo, el avión incendiado, la multitudinaria congregación a favor de la paz, la puerta de su casa llena de cerrojos.
Es interesante el paralelo entre la vida de un individuo y la evolución de las noticias mundiales que finalmente lo terminan afectando.
Perowne siente en la música de su hijo una cierta frustración personal. Conversamos sobre nuestra educación, sobre las barreras que hay que vencer para ser libres y alcanzar la felicidad.
O protagonista sai da sua rotina, de sua bolha, para abrir os olhos ao mundo.

Nós nos perguntamos:
Qual foi o acontecimento que nos despertou para o mundo real, nos tirou do mundo inocente da infância?
Em que idade você foi arrancado de sua protetora bolha familiar?

É a literatura o que comove Baxter no final do livro?
É a beleza do poema que Daisy lê?
Como será a influência da arte em sua vida?
Convidamos você a deixar suas respostas no blog ou enviá-las por email!

Adoramos ler Sábado, de Ian McEwan!
El protagonista sale de su rutina, de su burbuja, para abrir los ojos al mundo.
 
Nos preguntamos:
¿Qué acontecimiento nos abrió los ojos al mundo?
¿A qué edad fuiste arrancado de tu protectora burbuja familiar?
¿Es la literatura lo que conmueve a Baxter en el final del libro?
¿Es la belleza del poema que Daisy lee?
 
¿Cómo influye el arte en tu vida?
Los invitamos a dejarnos sus respuestas en el blog o enviarlas vía email.
Nos encantó leer Sábado!

Ian McEwan!


Nasceu na Inglaterra, em 1948. Ganhou o Booker Prize, causando grande controvérsia
com o romance Amsterdam, em 1998.
Suas primeiras obras são tão perversas e obscuras que lhe deram o apelido de “Ian McAbre”.
O romance Sábado, publicado em 2005, tem muitas semelhanças com a vida real do autor. Tanto Henry, o personagem principal, como McEwan moram em casas parecidas, jogam squash, tem 2 filhos e uma esposa que trabalha num jornal de Londres. Ambos são materialistas e compartilham certa ambivalência a respeito da guerra do Iraque. O escritor passou 2 anos observando o trabalho de um neurocirurgião para poder criar Henry Perowne.
Em 2010 publicou Solar.

 Nació en Inglaterra, en 1948. Ganó el Booker Prize, causando gran controversia
con su novela Amsterdam, en 1998.
Sus primeras obras son tan perversas y extrañas que le dieron el apodo de “Ian McAbre”.
La novela Sábado, publicada en 2005, tiene muchas semejanzas con su vida real. Tanto Henry, el personaje principal, como McEwan viven en casas parecidas, juegan al squash, tienen 2 hijos y una esposa que trabaja en un diario de Londres. Ambos son materialistas y comparten una ambivalencia sincera respecto a la guerra de Irak.
El escritor pasó 2 años observando el trabajo de un neurocirujano para poder crear a Henry Perowne.
El año pasado publicó Solar.
Entrevista a Ian McEwan: http://www.lanacion.com.ar/nota.asp?nota_id=736321

Frases:
“Quando a gente olha para as coisas grandes, a situação política, o aquecimento global, a pobreza do mundo, tudo parece mesmo horrível, nada está melhorando, não há nada de bom para esperar. Mas então eu penso nas coisas pequenas, próximas... sabe como é, uma garota que acabei de conhecer, ou essa música que a gente vai tocar […], e aí parece ótimo. Então o meu lema será este: pense nas coisas pequenas.”
“Cuando pensamos en las cosas grandes, la situación política, el calentamiento de la tierra, la pobreza en el mundo, todo parece horrible, nada mejora, no hay nada que esperar.
Pero si pienso en lo pequeño, en algo más cercano…, por ejemplo, una chica que he conocido, o la canción que vamos a componer […], entonces es estupendo. Así que voy a adoptar este lema: piensa pequeño.” (Parte 1)
“Não existe nada em sua vida que contenha aquela inventividade, aquele estilo de ser livre. A música fala a uma aspiração ou uma frustração que não se manifestou, a sensação de que recusou a si mesmo de um caminho livre, a vida do coração celebrada nas canções. Tem de haver mais na vida do que simplesmente salvar vidas.”
“No hay nada en su vida que contenga este inventiva, esta manera de ser libre. La música reaviva un anhelo inexpresado o una frustración, una sensación de haberse denegado una vía abierta, la vida del corazón celebrada en las canciones. Tiene que haber más vida que la que se limita a salvar vidas. (Parte 1)
“…, a porta assoma de súbito, diante dele, com seus acessórios – três sólidas fechaduras da marca Banham, dois ferrolhos de ferro preto, tão velhos quanto a casa, duas correntes de aço temperado, um olho mágico com cintura de metal, a caixa de circuitos eletrônicos que opera o sistema do interfone, o botão vermelho de  pânico, o dispositivo de alarme com seus dígitos que brilham suavemente. Tantas proteções, tantas fortificações cotidianas: cuidado com os pobres da cidade, os viciados, os francamente maus.”
“…, la puerta se le presenta delante, extraña, con sus aditamentos: tres sólidos cerrojos Banham, dos pestillos negros de hierro tan viejos como la casa, dos cadenas de seguridad de acero templado, una mirilla con tapa de latón, la caja de mecanismos electrónicos que controla el sistema de acceso, el botón de alarma rojo, el brillos tenue en el teclado numérico. Cuántas defensas, baluartes vulgares: cuidado con los pobres de la ciudad, los drogadictos, los malos redomados.” (Parte 1)
“No coração do blues, não está a melancolia, mas uma alegria estranha e profana.”
“En el corazón del blues no hay melancolía, sino un extraño júbilo terrenal.” (Parte 1)
“É um lugar comum da hereditariedade e da genética moderna afirmar que os pais têm pouca ou nenhuma influencia no caráter dos filhos. Nunca se sabe o que vai acontecer. […] Mas é o espermatozóide e o óvulo que se encontram o que de fato determina o tipo de pessoa que vai viver com você, o modo como são distribuídas as cartas em dois baralhos e, depois, como elas são embaralhadas, cortadas e divididas no momento da recombinação.”
“Es un lugar común de la genética y la crianza de los hijos que los padres tienen poca o ninguna influencia en el carácter de los mismos. Nunca sabes cómo te van a salir. […] Pero lo que determina en realidad la clase de persona que va a vivir contigo es cómo es el esperma y cómo el huevo que encuentra, cómo se eligen las cartas de dos barajas y luego cómo se barajan, cómo se dividen en dos mazos y se ensamblan para recombinarlas.”
“Só crianças, na verdade, só bebês sentem o desejo e a sua satisfação como uma coisa só, tal vez seja isso de dê aos tiranos o seu ar infantil.”
“Sólo los niños, de hecho, piensan que un deseo y su cumplimiento es todo uno; quizás es lo que da a los tiranos ese aire infantil.” (Parte 1)
“As pessoas muitas vezes perambulam pela praça a fim de encenar seus dramas. Obviamente, uma rua não serve. As paixões precisam de espaço, o espaço de atenção de um teatro.”
“Mucha gente elige esa plaza para representar sus dramas. Una calle no sirve, a todas luces. Las pasiones necesitan espacio, la amplitud atenta de un teatro.”  (Parte 2)
“Existem esses raros momentos em que, juntos, músicos atingem algo mais doce do que tudo o que já obtiveram antes, nos ensaios e nas apresentações, algo alem da mera competência técnica e cooperativa, quando a expressão deles se torna tão fácil e elegante quanto a amizade ou amor. É então que mos proporcionam um relance do que podíamos ser, do que temos de melhor, e de um mundo impossível em que damos para os outros tudo o que temos, mas sem perdermos nada. ”

“Son raros esos momentos en que unos músicos tocan juntos algo más dulce de lo que nunca han descubierto en ensayos o actuaciones, algo que trasciende el mero dominio técnico o colectivo, y que en su expresión se torna tan natural o grácil como la amistad o el amor. Entonces nos muestran un atisbo de lo que podríamos ser, de lo mejor de nosotros, y de un mundo imposible en dónde das todo lo tuyo a los demás, pero no pierdes nada de ti mismo.” (Parte 3)
“Será que algum dia se conseguiria explicar como a matéria se transforma em consciência? Henry não consegue nem imaginar uma explicação satisfatória, o segredo será desvendado - no decorrer de décadas, contanto que os cientistas e as instituições continuem a existir, as explicações irão se depurar ate chegarem a uma verdade irrefutável a respeito da consciência. […] É o único tipo de fé que ele tem. Há algo de sublime nessa visão da vida.”
“¿Llegará a saberse algún día cómo la materia se vuelve consciente? Ni por asomo se le ocurre una explicación satisfactoria, pero sabe que se descubrirá alguna, que el secreto será revelado; a lo largo de decenios, mientras los científicos y las instituciones sigan existiendo, las explicaciones se irán depurando hasta cristalizar en una verdad irrefutable sobre la conciencia. […] Es la única fe que profesa. Hay grandeza en esta visión de la vida.” (Parte 5)

Como inspiração para o grupo, ouvimos no encontro uma música do cantor uruguaio Jorge Drexler
Como recuerdo del encuentro llevamos uma canción de Jorge Drexler.



Todo se transforma

Tu beso se hizo calor
luego el calor, movimiento,
luego gota de sudor,
que se hizo vapor, luego viento
que un rincón de La Rioja
movió el aspa de un molino
mientras se pisaba el vino
que bebió tu boca roja.

Tu boca roja en la mía
la copa que gira en mi mano,
y mientras el vino caía
supe que de algún lejano
rincón de otra galaxia,
el amor que me darías,
transformado, volvería
un día a darte las gracias.


Cada uno da lo que recibe
y luego recibe lo que da,
nada es más simple,
no hay otra norma:
nada se pierde,
todo se transforma.

El vino que pagué yo,
con aquel euro italiano
que había estado en un vagón
antes de estar en mi mano,
y antes de eso en Torino,
y antes de Torino, en Prato,
donde hicieron mi zapato
sobre el que cairía el vino.


Zapato que en unas horas
buscaré bajo tu cama
con las luces de la aurora,
junto a tus sandalias planas
que compraste aquella vez
en Salvador de Bahía,
donde a otro diste el amor
que hoy yo te devolvería...


Cada uno da lo que recibe
y luego recibe lo que da,
nada es más simple,
no hay otra norma:
nada se pierde,
todo se transforma.

Jorge Drexler

4 comentários:

  1. Adoro Ian McEwan! Este que vcs escolheram ainda não conheço... estou terminando "O pendulo de Foucault" (Umberto Eco) e "Solar" do McEwan é o próximo!
    Beijooooo!

    ResponderExcluir
  2. SÁBADO é o primeiro livro dele que pego!
    Ainda me faltam 100 pgs para termina-lo!
    Depois me conta sobre SOLAR!
    Bjs, :)
    Gaby

    ResponderExcluir
  3. Comparto algunas frases que marqué del comienzo del libro:
    “Cuando pensamos en las cosas grandes, la situación política, el calentamiento de la tierra, la pobreza en el mundo, todo parece horrible, nada mejora, no hay nada que esperar.
    Pero si pienso en lo pequeño, en algo más cercano…, por ejemplo, una chica que he conocido, o la canción que vamos a componer […], entonces es estupendo. Así que voy a adoptar este lema: piensa pequeño.” (Parte 1)

    “Sólo los niños, de hecho, piensan que un deseo y su cumplimiento es todo uno; quizás es lo que da a los tiranos ese aire infantil.” (Parte 1)

    “Mucha gente elige esa plaza para representar sus dramas. Una calle no sirve, a todas luces. Las pasiones necesitan espacio, la amplitud atenta de un teatro.” (Parte 2)
    Nos vemos mañana en nuestra reunión y lo seguimos comentando por el blog con los que están lejos!
    Un abrazo, Gabriela

    ResponderExcluir
  4. Me encantó este libro! Recomiendo los libros de cuentos de este autor. Imperdibles!

    ResponderExcluir

Escriba su comentario, haga Click en NOME/URL (Nombre), detalle su nombre y gaha Click en PUBLICAR COMENTARIO.
Para deixar um comentário, após escrevê-lo, escolha a identidade NOME/URL, escreva seu nome e clique em PUBLICAR COMENTÁRIO.